Acorda poeta
Andam versos à solta
Agarra-os com garra
Rima-os com revolta
Compõe teu poema
Verseja o teu fado
Desvela os segredos
Enterra o passado
Acorda poeta
Cerra a tua mão
Levanta teu braço
Não digas que não
Desnuda teus olhos
Olha à tua volta
Há quadras voando
De versos à solta
Desfere com raiva
Poeta sem nome
Teu punho cerrado
De frio e de fome.
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